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O mercado virtual tem sido impulsionado com a crescente demanda por aquisições de produtos via internet. É o resultado do mercado financeiro mundial e a realidade que cresce cada vez mais. No entanto, nem tudo são flores. Junto com esse aumento do chamado e-commerce, o número de fraudes eletrônicas e empresas “caloteiras” também é expressivo.
Segundo a consultoria e-bit, as vendas pela internet somaram R$ 2,9 bilhões no primeiro trimestre de 2009, valor que representa um aumento de 24,6% em relação ao mesmo período de 2008. Logicamente, as pessoas estão comprando muito mais pela internet. Quanto mais se compra online maior o risco.
Por isso, cada vez mais a segurança durante a navegação no mundo virtual se torna fundamental e há necessidade de seguir, à risca, algumas orientações que não falham.
Vários são os riscos que podem causar prejuízos aos consumidores no Brasil. Os principais aspectos a considerar são a existência de inúmeros sites fakes (falsos), os quais, de um modo geral, visando chamar a atenção dos internautas, oferecem produtos abaixo do preço de mercado. Outro aspecto que as pessoas não levam em conta é que há bastante comercialização de produtos contrabandeados ou com importação fraudulenta (a embalagem indica um produto, mas contém outro diferente).
Como forma de evitar transtornos quando você for fazer uma compra virtual, algumas dicas são importantes e podem garantir maior segurança na hora das compras pela rede. Portanto, não existe problema em fazer compras online, desde que se faça isso de forma segura, evitando que você seja “a próxima vítima”. Eis as orientações:
1 - Procure se certificar quanto ao endereço do site, se .com ou .com.br, pois no último caso significa que o domínio está registrado no Brasil. Isso facilitará uma investigação policial.
2 – Verifique se a “loja virtual” também possui loja física, com endereço, telefone para contato e e-mail. Certifique-se dessa informação, inclusive com pesquisas por telefone, e-mail, técnico de confiança e/ou no nosso “amigo” Google e em fóruns na própria internet.
3 – Não se esqueça de conferir se a loja virtual possui os chamados certificados de segurança, como VeriSign, InternetSegura, Unicert, FControl, dentre outros.
4 – Duvidar de preços muito baixos ajuda, principalmente quando estão bem fora do padrão de outras lojas, reais ou virtuais.
5 - Antes de concluir o negócio, informando dados do cartão de crédito e código de segurança, verifique se o seu computador está com o sistema operacional atualizado (deve ser original) e se o antivírus que você usa foi passado no computador e está devidamente atualizado.
6 – Procure utilizar navegadores de internet menos suscetíveis a falhas, como o Mozilla Firefox, Safari, Ópera, dentre outros. Lembre-se de que o Internet Explorer, por ser usado por mais de 70 % das pessoas no mundo, também é mais suscetível aos ataques dos hackers. Da mesma forma, os sistemas operacionais Linux, como o Ubuntu, são bem menos vulneráveis e suscetíveis a ataques, o que os torna muito mais seguros.
7 – Após, feita a compra, não se esqueça de imprimir sempre os comprovantes, com o número da transação e a confirmação do pedido, o qual deve ser acompanhado. Já existiram fraudes em que os hackers conseguiram, após a compra, mudar o endereço de entrega do produto.
8 – Lembre-se que para fazer a compra você precisa prestar informações à loja virtual. Por isso, leia todos os termos do contrato, antes de finalizar a transação. Isso evita problemas futuros em relação a trocas e devolução do dinheiro, no caso de arrependimento. Geralmente, o contrato prevê, inclusive, a política de relacionamento entre a empresa virtual e os órgãos públicos (Justiça e Polícia).
9 – Não confie em e-mails recebidos e que pedem a confirmação de dados pessoais, informam aspectos que você não pediu. Mais de 90% dos golpes são praticados com envio de e-mails, chamados dos phishing scam, que trazem no texto um link com códigos maliciosos, (malwares, principalmente cavalos de tróia).
10 – E, por final, não clique em tudo que aparece na sua tela. Sem querer você pode estar seu computador em risco. Na dúvida, não compre.
Por enquanto é só. Veja mais dicas em postagem anterior, com orientações para antes, durante e após a compra.
Emerson Wendt, Delegado de Polícia no RS. Membro da Associação Internacional de Investigação de Crimes de Alta Tecnologia.
Por isso, cada vez mais a segurança durante a navegação no mundo virtual se torna fundamental e há necessidade de seguir, à risca, algumas orientações que não falham.
Vários são os riscos que podem causar prejuízos aos consumidores no Brasil. Os principais aspectos a considerar são a existência de inúmeros sites fakes (falsos), os quais, de um modo geral, visando chamar a atenção dos internautas, oferecem produtos abaixo do preço de mercado. Outro aspecto que as pessoas não levam em conta é que há bastante comercialização de produtos contrabandeados ou com importação fraudulenta (a embalagem indica um produto, mas contém outro diferente).
Como forma de evitar transtornos quando você for fazer uma compra virtual, algumas dicas são importantes e podem garantir maior segurança na hora das compras pela rede. Portanto, não existe problema em fazer compras online, desde que se faça isso de forma segura, evitando que você seja “a próxima vítima”. Eis as orientações:
1 - Procure se certificar quanto ao endereço do site, se .com ou .com.br, pois no último caso significa que o domínio está registrado no Brasil. Isso facilitará uma investigação policial.
2 – Verifique se a “loja virtual” também possui loja física, com endereço, telefone para contato e e-mail. Certifique-se dessa informação, inclusive com pesquisas por telefone, e-mail, técnico de confiança e/ou no nosso “amigo” Google e em fóruns na própria internet.
3 – Não se esqueça de conferir se a loja virtual possui os chamados certificados de segurança, como VeriSign, InternetSegura, Unicert, FControl, dentre outros.
4 – Duvidar de preços muito baixos ajuda, principalmente quando estão bem fora do padrão de outras lojas, reais ou virtuais.
5 - Antes de concluir o negócio, informando dados do cartão de crédito e código de segurança, verifique se o seu computador está com o sistema operacional atualizado (deve ser original) e se o antivírus que você usa foi passado no computador e está devidamente atualizado.
6 – Procure utilizar navegadores de internet menos suscetíveis a falhas, como o Mozilla Firefox, Safari, Ópera, dentre outros. Lembre-se de que o Internet Explorer, por ser usado por mais de 70 % das pessoas no mundo, também é mais suscetível aos ataques dos hackers. Da mesma forma, os sistemas operacionais Linux, como o Ubuntu, são bem menos vulneráveis e suscetíveis a ataques, o que os torna muito mais seguros.
7 – Após, feita a compra, não se esqueça de imprimir sempre os comprovantes, com o número da transação e a confirmação do pedido, o qual deve ser acompanhado. Já existiram fraudes em que os hackers conseguiram, após a compra, mudar o endereço de entrega do produto.
8 – Lembre-se que para fazer a compra você precisa prestar informações à loja virtual. Por isso, leia todos os termos do contrato, antes de finalizar a transação. Isso evita problemas futuros em relação a trocas e devolução do dinheiro, no caso de arrependimento. Geralmente, o contrato prevê, inclusive, a política de relacionamento entre a empresa virtual e os órgãos públicos (Justiça e Polícia).
9 – Não confie em e-mails recebidos e que pedem a confirmação de dados pessoais, informam aspectos que você não pediu. Mais de 90% dos golpes são praticados com envio de e-mails, chamados dos phishing scam, que trazem no texto um link com códigos maliciosos, (malwares, principalmente cavalos de tróia).
10 – E, por final, não clique em tudo que aparece na sua tela. Sem querer você pode estar seu computador em risco. Na dúvida, não compre.
Por enquanto é só. Veja mais dicas em postagem anterior, com orientações para antes, durante e após a compra.
Emerson Wendt, Delegado de Polícia no RS. Membro da Associação Internacional de Investigação de Crimes de Alta Tecnologia.
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