A reportagem abaixo, retirada do site G1.com.br, relativa a um relatório publicado sobre as redes sociais é bastante interessante e também traz preocupações para o mundo virtual.
No Brasil, segundo o site Safernet, os indicadores são alarmantes para os delitos contra os chamados "grupos vulneráveis" e também os relacionados a qualquer forma de racismo. Vale a pena conferir e também ler a reportagem abaixo.
Militantes fazem propaganda em sites como Facebook e YouTube.
Grupos cresceram 25% em 2008, diz relatório do Simon Wiesenthal Center.
Militantes e grupos de promoção do ódio cada vez mais usam sites de redes sociais como o Facebook, MySpace e YouTube na função de ferramentas de propaganda para recrutar novos membros, de acordo com um relatório do Simon Wiesenthal Center.
O relatório divulgado nesta quarta-feira (13) notou um aumento de 25% no ano passado no número de grupos "problemáticos" nas redes sociais da web.
O estudo se baseia em "mais de 10 mil sites, grupos de redes sociais, portais, blogs, salas de chat, vídeos e jogos na internet que promovem a violência racial, o antissemitismo, a homofobia, a música de ódio e o terrorismo".
"Cada aspecto da internet está sendo usado por extremistas de todos os matizes para reaproveitar velhos ódios, vilipendiar o 'Inimigo', arrecadar fundos e, desde o 11 de setembro, recrutar e treinar terroristas para a Jihad", afirmou o Simon Wiesenthal Center em comunicado.
O grupo judaico de defesa dos direitos humanos que porta o nome de um renomado perseguidor de nazistas vem monitorando a internet em busca de extremistas há uma década, e afirma que a ascensão de sites de redes sociais como o Facebook acelerou a difusão de opiniões racistas e fanáticas nos últimos anos.
Fanatismo em grupo
'New Saxon' é descrito como rede soacil 'para pessoas de ascendência europeia' (Foto: Reprodução do G1.com.br)
A organização afirma que dirigentes do Facebook se reuniram com seus especialistas e prometeram remover da rede os sites que violem os termos de uso da organização, mas que "com mais de 200 milhões de usuários, os fanáticos online conseguem escapar mais rápido do que os esforços para removê-los são realizados", diz o documento.
O grupo apontou para o fato de que o Facebook recentemente removeu diversos sites que negam o Holocausto e divulgou um comunicado no qual esta aponta que sua rede também é amplamente utilizada para promover causas positivas.
"Nos casos em que conteúdo que promove o ódio é exibido no site, o Facebook o remove e bloqueia as contas responsáveis", afirma o comunicado da empresa.
Grupos extremistas também estão estabelecendo sites próprios de redes sociais, segundo o relatório, apontando para o exemplo do "New Saxon", descrito como "um site de redes sociais para pessoas de ascendência europeia", produzido por um grupo neonazista dos Estados Unidos chamado National Socialist Movement.
Outros grupos criaram jogos on-line como o "Special operation 85 - hostage rescue", desenvolvido por uma organização iraniana, no qual o jogador precisa localizar cientistas nucleares tomados como reféns por norte-americanos no Iraque e detidos em uma prisão de Israel.
Os grupos mais visados na internet, segundo o relatório, incluem judeus, católicos, muçulmanos, hindus, gays, mulheres e imigrantes.
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