Londres ? Em 2008, roubo de dados pessoais totalizou 285 mi de registros, mais que todos os contabilizados entre 2004 e 2007, afirma Verizon.
Por Computerworld/EUA
Publicada em 15 de abril de 2009 às 12h23
Crackers roubaram mais dados em 2008 que a soma dos últimos quatro anos, em ações perpretadas, em sua maioria esmagadora, por organizações criminosas, segundo a pesquisa 2009 Data Breach Investigations Report (DBIR), divulgada pela Verizon nesta quarta-feira (15/04).
O estudo investigou 90 vazamentos de dados que expuseram 285 milhões de registrados, equivalente a nove informações por segundo.
O dado é maior que os 230 milhões de registrados vazados no período entre 2004 e 2007 nos Estados Unidos.
A pesquisa analisou apenas brechas envolvendo ataques que resultaram em registros comprometidos sendo usados em crimes. A Verizon descobriu que 90% de todas as brechas envolviam ações do crime organizado.
O aumento no volume de dados roubados também teve consequências no mercado de venda de informações, com números de cartões de créditos, por exemplo, caindo dos 16 dólares cobrados em 2007 para menos de 50 centavos de dólar atualmente.
Como resultados, fraudes envolvendo números de identificação pessoal explodiram já que criminosos começaram a se focar em consultorias financeiras para roubar os números e associá-los a contas de débito e crédito.
Consultorias financeiras corresponderam a 93% dos mais de 285 milhões de dados roubados.
O relatório aponta também que 74% das fraudes envolviam ameaças vindas de fontes externas à empresa.
Invasões foram os principais métodos que causaram as brechas pelo quinto ano consecutivo, ação envolvida em 94% dos casos de vazamento.
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